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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

MPPE vai pedir a anulação de prova objetiva do concurso da PM






O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai ajuizar uma ação civil pública pedindo a anulação da prova objetiva de conhecimentos do concurso da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), realizado no dia 22 de novembro de 2009. Segundo o promotor do patrimônio público da capital, Eduardo Cajueiro, não se trata da anulação de todo o certame, mas apenas de uma etapa da seleção. “Vamos tentar ingressar com essa ação ainda hoje”, avisou.
O MPPE vinha investigando denúncias de irregularidades acerca do concurso da PM. Numa coletiva de imprensa que aconteceu na tarde desta sexta-feira, Eduardo Cajueiro esclareceu que ficou comprovada a existência de um esquema de fraude no concurso. O promotor vai pedir que as investigações sejam aprofundadas para descobrir o responsável pelo esquema. Com isso, objetiva garantir a segurança pública e o bem-estar da coletividade. O promotor já havia pedido a suspensão do concurso enquanto corriam as investigações. No entanto, a Secretaria de Defesa Social decidiu prosseguir com a seleção e não acatou a recomendação do MPPE.
De acordo com o Ministério Público, o Instituto de Apoio à Fundação da Universidade de Pernambuco (IAUPE) não teria tomado as providências necessárias para garantir a segurança do certame, uma vez que foi comprovado o uso de celular por vários candidatos durante a prova. Quatro dos telefones móveis apreendidos continham mensagens de texto com respostas da prova, todas enviadas pelo mesmo número, na mesma data e em horários aproximados.
Na ocasião da realização do concurso, a Polícia Civil recebeu ocorrências que resultaram em seis autos de prisão em flagrante, com dez pessoas presas e cinco indiciadas, e quatro inquéritos policiais, sendo dois concluídos.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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