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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Natal - RN // Quatro jovens mortos em chacina

Natal - Onze dias após a chacina contra comerciantes chineses, mais quatro assassinatos foram registrados na Grande Natal. Os jovens, ainda não identificados, foram encontrados mortos a tiros em uma estrada carroçal no bairro de Gramoré, Zona Norte de Natal, por volta da 1h da madrugada de ontem. Segundo a polícia, três deles estavam presos entre si pelos pulsos. Ainda não há testemunhas que possam ajudar na elucidação do crime. Os quatro jovens, aparentando cerca de 20 anos, estavam de bermuda e sem camisa.

Uma perita - que esteve no local e preferiu não ser identificada - relata que os corpos foram dispostos em fileira, um ao lado do outro. Havia várias perfurações de diversos calibres, principalmente no tórax e na cabeça. "Foram entre 10 e 15 tiros em cada um. Pelo chão, encontramos várias cápsulas, que mostra que eles foram mortos no local".
Os jovens estavam sem documentos. Ainda não há suspeitas para o motivo da chacina. Depois de feita a perícia no local, os corpos foram encaminhados para o Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep), onde aguardam ainda que algum familiar apareça para identificá-los. O caso agora será investigado pela 6ª delegacia de Polícia em Pajuçara.

Memória

Em 7 de fevereiro de 2007, o garoto João Hélio - então com seis anos - estava com a mãe Rosa Cristina Fernandes e a irmã de 13 anos. Ao parar no semáforo da capital carioca, a mãe foi abordada por assaltantes e desceu do carro. Rosa tentou tirar João Hélio, que estava no banco traseiro, mas a criança ficou presa pelo cinto de segurança do lado de fora do carro. Apesar dos gritos da mãe, João Hélio foi arrastado por 7 quilômetros com o corpo batendo no chão até a morte. Ao todo, foram quatro pessoas envolvidas, Tiago de Abreu, 19 anos; Carlos Roberto, 21; Carlos Eduardo, 23; Diego Nascimento, 18 anos e o menor. Este último, à época com 16 anos, estava no banco traseiro e confessou ter visto João Hélio sendo arrastado. Os maiores foram presos e o menor cumpriu medida socioeducativa.

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